Artesanato - O comtur apoia

 

PROJETO MÃOS QUE FAZEM BONITO


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MUNICÍPIO DE CENTRAL DO MARANHÃO-MA

SALA DO EMPREENDEDOR DE CENTRAL DO MARANHÃO

 

 

 


 

RELATÓRIO DE ATIVIDADES

 

ARTESANATO CENTRALENSE: Ações de promoção e valorização do artesanato local.





Central do Maranhão

2018





AGRADECIMENTOS
 
 
Ao gestor municipal de Central do Maranhão, Sr, Ismael Monteiro;
 Ao Secretário de Produção e Meio Ambiente, Sr. Edir Sousa;
Ao Secretário de Administração, Sr Jonatham Pazoline; 
A Secretária de Educação Sra. Maricelma Arouche; 
Aos artesões centralenses pela participação;
Aos Mestres artesões participantes das oficinas: Rosilene Soares Moreira, Maria Vitória Soares, Francisco de Paula Moreira e Rayssa Cristina Moreira Cantanhede.
À equipe de apoio e consultoria do SEBRAE-MA;
 Ao grupo Líder-Eixo Turismo;
Ao Grêmio Estudantil José Roberto Viana;
À Senhora Celia Maria Nunes Cantanhede pelo apoio com materiais;
À comunidade que se fez presente nos dias de realização da exposição Coletiva;
 À equipe de organização do Festejo de Nossa Senhora da Conceição.
A todos que direta e indiretamente contribuíram para a realização das atividades e apoiaram e apoiam a execução de suas etapas.







EQUIPE TÉCNICA DE TRABALHO

                                                 


Laura Rosa B. Martins 

Anilce de Jesus Costa dos Anjos

Aricelia Cantanhede Sales


ORGANIZAÇÃO





                                                     Laura Rosa B. Martins

Aricelia Cantanhede Sales


REGISTROS FOTOGRÁFICOS




  

Laura Rosa B. Martins

Aricelia Cantanhede Sales 


RELATORIA

 


 

SEBRAE-MA /Gerência Regional de Pinheiro-MA

CONSULTORIA

 

 

 

 







SUMÁRIO









1-INTRODUÇÃO

 
Artesanato “um complexo de atividades de natureza manual, através das quais o homem manifesta a criatividade espontânea” (PEREIRA, 1979, p.21). O artesão enquanto indivíduo é aquele que exerce um ofício, produz bens materiais para a comercialização sem que haja repetidores industriais, ou ainda é o indivíduo que exerce, por conta própria, uma arte, ou ofício manual.

No Brasil, as atividades artesanais são desenvolvidas por núcleos familiares artesanais, majoritariamente situadas em regiões mais pobres, e cuja produção artesanal apresenta uma grande variedade de expressões e quantidade de matérias-primas disponíveis. Ao longo dos últimos anos, essa atividade tem apresentado um ritmo de expansão acelerado, constituindo-se como uma atividade econômica com grande potencial de crescimento, atuando, inclusive, como fonte geradora de emprego e renda. A política de fomento ao artesanato brasileiro assumiu um caráter sistematizador a partir de 1977, quando o Governo Federal, através do Ministério do Trabalho, instituiu o Programa Nacional de Desenvolvimento do Artesanato (PNDA).

A Região Nordeste se destaca como área de forte produção artesanal no Brasil. Por possuir cidades de grande vocação turística, característica estimulada inclusive por ações especiais e políticas públicas do Governo Federal de fomento ao seu desenvolvimento, torna- se uma região amplamente favorável ao surgimento de polos de desenvolvimento artesanal, tendo em vista que grande parte dos produtos artesanais é demandada pelos turistas domésticos e internacionais (souvenires).

Há uma forte tendência na produção artesanal em Central do Maranhão, um potencial ainda escondido e desvalorizado. No município existem aproximadamente 30 artesãos e em potencial, os quais não conseguem aumentar suas produções devido a comercialização não acontecer na mesma proporção que produzem. O maior mercado de comercialização local que temos (a feira regional) não se encontra tais produtos. Muitos não sabem o que fazer com sua produção e ficam desestimulados.

O artesanato pode ser um grande instrumento de desenvolvimento sócio econômico e cultural no município. Diante do exposto sentiu-se a necessidade de desenvolver um trabalho voltado para artesanato local.

A Sala do Empreendedor de Central do Maranhão no intuito de dar primeiramente VISIBILIDADE a estes maravilhosos trabalhos, desenvolveu este projeto que também visa trazer para os artesãos qualidade no acabamento dos produtos e escoamento dos mesmos. Além de proporcionar renda e crescimento no e desenvolvimento local.




2-A    PRODUÇÃO ARTESANAL EM CENTRAL DO MARANHÃO

 

 O município de Central do Maranhão possui uma grande diversidade de produção artesanal seja de matéria prima natural ou artificial, como é o caso das atividades manuais a base de reaproveitamento de matérias (resíduos sólidos descartados), e ainda produções a base de trançados, tricô, bordados, crochê, modelagem em cimento e outros.

Para se ter uma base de informações acerca da produção no municípios, está em andamento o levantamento e cadastros dos artesões. Uma ação que vem sendo realizada por meio de visitas a domicilio, por meio de encontros agendados e realização de reuniões com  o segmento do artesanato local.

O desafio da equipe é chegar ao maior número de cadastrados possíveis, para compor um perfil de produção do município, identificar os obstáculos que estes produtores enfrentam e verificar meios para a valorização e promoção do que produzem.

 2.1- Cadastro e levantamento dos artesões centralense

 

 O levantamento está sendo executado pela Sala do Empreendedor de Central do Maranhão, através da Agente de Desenvolvimento Laura Martins, iniciado desde segunda semana do mês de Julho do ano de 2018. O cadastro conta com a anotação de dados relevantes ao planejamento de ações futuras e para identificação da produção.

 

Abaixo, os seguintes pontos destacados no levantamento:

·         Identificação do artesão;

·         Localidade onde mora;

·         Tipo de objetos que produz;

·         Matéria prima que utiliza;

·         Se a realiza produção para comercialização ou não (descrição);


























Conjunto de figuras- Produções da  artesã Regina- 
Comunidade de Angelim- Central do Maranhão









2.2- As Reuniões

 

 

·      Reunião 27 de Julho de 2018.

 

A primeira reunião com produtores do artesanato local foi realizada em 27 de Julho de 2018 ( Figura 04). O meio de divulgação utilizado foram os convites impressos e pessoalmente.

Neste momento foram colocadas as dificuldades enfrentadas, feito uma espécie de diagnóstico do artesanato local, de acordo com o s produtores locais, pôde ser destacar os seguintes pontos:

·         Dificuldade de comercialização,

·         Desvalorização deste trabalho no município,

·         Falta de perspectiva para crescer na produção dentre outros.

 

Compareceram 09 (nove) pessoas, todas residentes na sede do município. Deste encontro surgiu a necessidade de realizar nova reunião, na tentativa de chamar mais produtores artesões, para que pudessem ser definidas ações mais concretas em prol do artesanato local.





·  Reunião 28 de Setembro de 2018.

A segunda reunião aconteceu em 28 de Setembro de 2018 na Sala do Empreendedor. Os convites foram feitos por meio de mídias sociais e convites impressos. Neste encontro tivemos 11 participantes, entre artesões da comunidade, representantes do Grêmio Estudantil José Roberto Viana e representante do Grupo Líder-Eixo Turismo.

Em conversa, foram retomadas discussões da reunião anterior e abordadas propostas de ações a serem realizadas, dentre elas a de oficinas de produção e a realização de uma Exposição Coletiva, inicialmente prevista para uma pré-data que seria dia 02 de Dezembro de 2018.

Utilizando as ferramentas de divulgação nas mídias sociais, envio de convites por escrito e comunicados verbais.



Utilizando as ferramentas de divulgação nas mídias sociais, envio de convites por escrito e comunicados verbais, um novo encontro foi realizado no dia 26 de Outubro de 2018, na tentativa de reunir novamente os artesoes para traças ações em conjunto. (não realizada).





 

·                     Reunião 08 de Novembro de 2018.

 

Este encontro teve o proposito de alinhar as demandas com os gestores municipais e representantes do Grêmio Estudantil local,  acerca da realização do evento.





 

I-    DADOS DO PROJETO


Título: MÃOS QUE FAZEM BONITO

Realizador: Sala do Empreendedor

Período proposto: Julho a Dezembro – Primeira etapa de ações. Público alvo: Comunidade Geral

Parceiros e apoiadores do projeto: Gestão municipal, Sebrae - MA, Grupo Líder Eixo- Turismo, Grêmio Estudantil José Roberto Viana.

 

II- IDENTIDADE VISUAL







I-      OBJETIVO GERAL: 


Fortalecer a produção a produção artesanal do município de Central do Maranhão, por meio da valorização do mestre artesão e envolvimento de jovens como aprendizes.


II-                 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Ø  Valorizar o mestre artesão local.

Ø  Proporcionar espaço para divulgação da produção local.

Ø  Viabilizar a comercialização e valorização do produto artesanal.

Ø  Incentivar o público jovem ocioso o desenvolvimento de habilidade para o artesanato.

Ø  Estimular o trabalho por meio da coletividade.

Ø  Possibilitar a troca de saberes entre mestres artesãos e jovens aprendizes.

Ø  Despertar a solidariedade e o voluntariado dos mestres artesões na participação de momentos de interação com público jovem.

Ø  Desenvolver o interesse do público jovem para a produção artesanal como forma de obtenção de renda.

Ø  Propor a criação da Casa do Artesanato de Central do Maranhão.




3.1-Oficinas de produções artesanal

 

 

De acordo com planejamento, estavam previstas ocorrer duas oficinas de  produção artesanal em período anterior a realização da exposição coletiva. Foi realizada apenas uma por motivos de restrições de material.

A oficina realizada no dia 01 de Dezembro de 2018, na comunidade de Jussaral em parceria com o grupo do Grêmio Estudantil José Roberto Viana, ocorreu na residência da família do Sr. Francisco, uma família que se destaca na comunidade na área de produção de cestarias em pindoba (pindoba) e esteiras de junco. Os materiais utilizados foram adquiridos na própria comunidade: palha da palmeira do babaçu e junco.

A oficina contou com a participação dos MESTRES ARTESÕES: Rosilene Soares Moreira, Maria Vitória Soares, Francisco de Paula Moreira e Rayssa Cristina Moreira Cantanhede para a realização de repasse de saberes.

O público participante desta atividade foram os próprios jovens da comunidade, mobilizados por um dos integrantes do Grêmio Estudantil que também reside na comunidade.


Imagens da Oficina de produção na Comunidade Jussaral em 01/12/2018

-Central do Maranhão












Os resultados obtidos nesta oficina também fizeram parte da exposição coletiva, foram organizados em um dos sólidos na entrada da exposição, acompanhados de texto explicativo sobre a realização da oficina e participantes envolvidos.



3.2-A Exposição Coletiva dos artesões centralenses

 

 A divulgação foi realizada por meio de mídias sócias, convite formal por escrito e emitido, convite verbal, anuncio em carros de som pelas comunidades de central e na sede do município. A exposição coletiva aconteceu no dia 08 das 17:00hs às 22:00hs e dia 09 das 6:00hs às 10:00hs.

A escolha do período se deu por conta da realização (encerramento do Festejo da Padroeira da Cidade) e também por ser véspera e dia de feira municipal. Este último compreende um importante espaço para a divulgação da produção local, já que pretendemos estimular o uso deste espaço por parte dos artesões da terra.

Centenas de pessoas passaram pelo local prestigiando o evento e também os trabalhos expostos. Muitos destes aceitaram assinar o livro de visitantes que ali estava, mas assim como muitos não aceitaram. Mais de 80 % dos artesãos cadastrados compareceram. As expectativas foram todas alcançadas, pois se percebia no comportamento e nos comentários dos visitantes o entusiasmo e a satisfação em apreciar os artesanatos. Assim como nos


próprios artesãos, a alegria e satisfação em ver seus produtos sendo expostos e apreciados por todos. O companheirismo entre os mestres artesãos era notório, a interação com o público, a desenvoltura em falar dos seus trabalhos. Algumas vendas foram realizadas, apesar de este não ser um dos propósitos da ação.

 

Figura 7-Imagem utilizada na divulgação do evento em mídias sociais.



Exposição Coletiva do Artesão centralense - Dia 08  e 09 de Dezembro de 2018





 3.3- Desafios

 

 

·       Equipe de trabalho reduzida;

·       Falta de apoio do parceiro de Sala;

·       Dificuldade de transporte (deslocamento da equipe e deslocamento de artesãos);

·       Demora no repasse de recursos;

·       Pouco recurso;

·       Dificuldade em consegui profissional para instalação da rede elétrica necessária para o local do evento.

·       Demora no atendimento de transporte para deslocamento do material até a Sala do Empreendedor.

 









 3.3.1 Pernoite

 

 Por motivo de ausência de local seguro nas proximidades para guardar os materiais durante a anoite e também para economizar tempo não precisando desmontar e montar novamente a exposição de um dia para o outro, a equipe resolveu pernoitar junto com o material.







4.       CUSTOS E RECURSOS

 

 

4.1-      AÇÃO 1:  Realização das oficinas de produção

 

 

·         OFICINA: balaios com pindoba e esteira de junco

·         MESTRES ARTESÕES: Rosilene Soares Moreira, Maria Vitória Soares, Francisco de Paula Moreira e Rayssa Cristina Moreira Cantanhede.






4.3-      Valores Totais




5-   RESULTADOS E PERSPECTIVAS

 

 

Foram cadastrados 16 artesãos. A exposição contou com a participação efetiva de 10 artesões, mas ao todo foram 11 que participaram de forma direta ou indiretamente da ação.

A quantidade de produtos expostos foi avaliada como razoável para montar a exposição, o local tido como excelente e bem centralizado possibilitando o contato direto com público aproveitando a data adequada (08 e 09) por ocasião do encerramento do Festejo da Padroeira da Cidade Nossa Senhora da Conceição.

A tenda na medida certa para a exposição (6m x 6m), em início pensou-se no uso de duas tendas, mas uma só foi suficiente para o objetivo.

Utilizou-se o apoio de um comunicador para a divulgação e animação do local durante a exposição, como forma de chamar atenção para os produtos mostrados, tendo em vista que o espaço de comercialização escolhido ( Feira ) proporciona este tipo de abordagem e chamada de clientes, neste caso, chamada de visitantes.

Os resultados foram bastante positivos, as expectativas foram todas alcançadas, pois se percebia no comportamento e nos comentários dos visitantes o entusiasmo e satisfação em apreciar os artesanatos. Assim como nos próprios artesãos, a alegria e satisfação em ver seus produtos sendo expostos e apreciados por todos. O companheirismo entre os mestres artesãos era notório, a interação com o público, a desenvoltura em falar dos seus trabalhos etc. Algumas vendas foram realizadas, apesar de este não ser um dos propósitos da ação.

 

 

5.1-Reunião de avalição Com Gestores municipais

 

 

Em 19 de Dezembro 2018 foi realizada reunião com o prefeito e secretários envolvidos para uma pré-avaliação. Neste encontro foi relatado o desenvolvimento do projeto, desde as primeiras reuniões com os artesãos, a proposta da exposição, o planejamento do projeto, o cronograma, a realização da exposição, os custos do projeto, e as dificuldades enfrentadas.

De acordo com avaliação deles algumas dificuldades foi ocasionado pelo fato do planejamento do projeto ter sido feito um pouco tarde. Prometeram ser mais suscetíveis às necessidades futuras. Sugeriram a feira permanente (ao menos uma vez por mês). Trabalhar o mercado fora do município (como oferecer os produtos em locais de venda na capital). Apoio financeiro na aquisição de material para a produção.



No mais, do ponto de vista avaliativo dos gestores a exposição foi apenas um início na busca do fomento aos trabalhos artesanais locais. Foi sugerido também buscar junto ao SEBRAE apoio para expandir o artesanato. Muito bem realizados apesar das dificuldades enfrentadas, dando os parabéns para os realizadores.

 

5.1.2- Reunião de avalição com Artesões

 

 De acordo com cronograma previsto, foi realizado no dia 07 de Janeiro de 2019 a reunião com participação dos artesões com objetivo de avaliar a exposição ocorrida nos dias 08 e 09 de Dezembro de 2018. Estiveram presentes 11 pessoas nesta reunião, que foi iniciada, por Laura Rosa fazendo a apresentação do Relatório das ações realizadas  em torno do  Projeto “ Mãos que fazem bonito”. Após apresentação do Material construído, foi aberto o espaço para que os presentes pudessem fazer suas avaliações de participação.

 

Os pontos avaliados e debatidos no momento de discussão foram:

 

 

§    Companheirismo entre os participantes.

§    Necessidade de melhoria na comunicação (usar uma linguagem mais simples para facilitar o entendimento das pessoas com relação, a saber, o significado dos termos usados de “Oficina” e outros).

§    Necessidade de melhoria na divulgação das ações e atividades programadas.

§    Falta de recursos para investir na produção de seus objetos artesanais.

§    Dificuldade de repassar os valores de custo ao produto (Nem sempre o produto é vendido de acordo com o gasto realizado em sua produção, relata-se que na venda os clientes reclamam do preço justo).

§    Visibilidade a “coisas” que já se faziam a muito tempo, mas que  ninguém dava valor. Objetos que se faziam para uso o dia-a-dia.

§    Foi colocada a necessidade de um banner ou outro material que divulgasse a localização e origem do material exposto a venda.

§    Foram citadas necessidades de capacitações para aperfeiçoar os acabamentos dos produtos artesanais e também para noções de empreendedorismo.

§    Foi sugerida a realização de encontros mensais, sempre nas segundas semanas de cada mês.







Estando presente neste encontro de avaliação o Sr. Nilton Santos, então secretario de Cultura, Turismo Esporte e Juventude do município, aproveitou-se para repassar a necessidade de continuar os levantamentos dos artesoes na localidade. E, que as ações necessitam de apoio dos gestores locais para que tenham continuidade.


 Com a proximidade do período carvalesco, entrou em discussão as possibilidades da aplicação de uma ação usando também o espaço da “Feira Tradicional de Central do Maranhão” e também a grande movimentação de visitantes nesse período. Tendo em vista esta discussão, foram colocados os pontos necessários para que essa ideia acontecesse, à exemplo do uso de uma “Padronização para o grupos”, necessidade de transportes e definição da estrutura a ser usada, local e outros pontos. Ficou definido que estes pontos acima destacados seriam mais bem debatidos em uma reunião especifica marcada para 08 de Fevereiro.

Outro ponto debatido foi às ofertas de oficinas a serem realizados no mês de Fevereiro. Após colocações de sugestões dentre os presentes, foi sugerido oficina de modelagem em tecido e cimento. Porém, a artesã oficineira presente, argumentou que não poderia estar à frente desta atividade por conta de questões pessoais.

Outra sugestão foi à oficina de trançados em palha de tucum, porém foi colocada  pela artesã também presente na reunião a dificuldade de acesso ao material neste período chuvoso, e que além da extração, o material precisaria de um tratamento prévio, e período para secagem. Sugeriu que fosse planejado para outro período.

Em final decidiu-se por questões de acesso aos materiais e disponibilidade das artesãs presentes, realizar oficinas de E.VA em produção de bonecas e canetas decoradas. E, que seriam oferecidas ao publico escolar da comunidade. Sendo uma das ações de envolvimento dos representantes do Grêmio Estudantil, também presentas nesta reunião, a mobilização dos participantes.

Finalizando o encontro foi relatado sobre a formalização do Conselho Municipal de Turismo de Central do Maranhão onde há necessidade de dois representantes para compor o conselho e afirmar o posicionamento do grupo, sendo que a atividade do turismo também envolve a produção artesanal, sua valorização como atrativo. Foram designadas duas das artesãs presentes para fazem parte do COMTUR de Central do Maranhão.







CONSIDERAÇÕES FINAIS

 

 

Como já mencionado a produção artesanal compreende um complexo de atividades. O artesão enquanto indivíduo é um ser criativo e sua habilidade pode despertar por parte de quem aprecia o deslumbramento de uma criação carregada de características culturais locais. O objetivo desta proposta foi mostrar um pouco da diversidade que existe no município, e ao mesmo tempo identificar pontos estratégicos para melhorias na valorização e promoção do produto artesanal local.

A Sala do Empreendedor de Central do Maranhão está empenhada na realização deste desafio, e pretende buscar formas de atender as dificuldades elencadas pelos artesões durante as reuniões, com a ajuda de parcerias e apoios. Muito ainda precisa ser feito, mas permanece a missão de destacar o artesanato como instrumento de  desenvolvimento  sócio econômico e cultural no município.



REFERÊNCIA -CAPACITAÇÃO PARA TRABALHO COM ARTESANATO

 

 LEMOS, Maria Edny Silva. O Artesanato como alternativa de trabalho e renda: Subsídios para Avaliação do Programa Estadual de Desenvolvimento do Artesanato no Município de Aquiraz-Acesso em. http: //www.mapp.ufc.br/imagens/disserta%C3%B5 es/211/MARIA-EDNYPSILVA-LEMOS.pdf. Acesso em  28 de Set de 2018.




AÇÕES DE CONTINUIDADE DO PROJETO
INCENTIVO  E VALORIZAÇÃO DA  PRODUÇÃO ARTESANAL LOCAL



MARÇO DE 2019


1-Reuniões de reativação do grupo dos artesões







2- Criação da página/ grupo de facebook   “ Mãos que fazem bonito” como estratégia para impulsionar a divulgação dos produtos artesanais.


Conheça Mais !

Grupo de facebook - Mãos que fazem bonito






3- Atualização de levantamento de artesões




MOSTRAS ARTESANAIS
















4-Chamada de divulgação em mídias sociais






Agosto de 2020 ,dia  26  - Entrega das Carteiras de Artesão 






















OUTUBRO 2020
















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